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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Ninho

obs: sublinhe para ler








procure adquirir ninho feito com boa madeira, geralmente custam mais caros mas sua durabilidade é muito maior.  As medidas aproximadas do ninho é  : 35cm - comprimento; 20cm - altura; 20cm - largura.  Não adquira se for menor que esse tamanho.  O adequado mesmo é 40m - comprimento; 21cm - altura; 21cm - largura, mas deste tamanho não se encontra à venda.
O ninho possui uma divisão interna, que separa a sala (local onde ficam os ovos e filhotes), com o centro do fundo côncavo, para evitar a dispersão de ovos e filhotes, e a ante-sala, já de menor dimensão, onde ficarão os filhotes crescidos, quase prontos para deixar o ninho. 
A separação entre sala e ante-sala é importante para não haver problema dos ovos e filhotes com poucos dias de vida passarem de um local para outro, acarretando a perda dos mesmos por falta de aquecimento.
Em alguns países e até em algumas regiões do sul do Brasil usa-se o ninho Vertical :


Coloque dentro do ninho uma quantidade parecida a uma mão cheia, de maravalha (serragem), que são lascas finas de madeira, que ajudará a manter os ovos seguros, dar conforto aos filhotes principalmente se o chão do ninho for liso, absorver a umidade proveniente das fezes e urina (evitando a proliferação de fungos), e facilitando a limpeza do ninho após o nascimento dos filhotes, bem como favorecer o equilíbrio térmico da ave.  A maravalha é comercializada em pet shops, procure adquirir a de cor bege clara e de toque macio, pois existem algumas à venda que são lascas grosseiras e outras com cheiro (pois atendem também a quem cria hamster).







 



Dependendo da quantidade de filhotes e o tamanho do ninho,  e havendo umidade constante decorrente das fezes, o melhor é trocar a maravalha semanalmente, raspando primeirante o fundo do ninho (sem lavá-lo) para retirar a sujeira.
Observação : O ninho deve ser somente colocado após o período de adaptação do casal ao novo ambiente, caso sejam aves recém-adquiridas, e de certificar-se de que as aves estão sadias, e sexualmente maduras a partir de 12 meses de vida.

Criação em colonia

Os viveiros são importantes para que as aves possam se exercitar, voando.
A criação em colônia, isto é aves da mesma espécie reunidas em viveiro, possui vantagens e desvantagens : ao mesmo tempo que a manutenção é mais prática e menos dispendiosa, podem ocorrer acasalamentos indesejáveis e brigas.  Por essa razão alguns cuidados são oportunos :
a) formar previamente o casal em gaiola antes de colocá-lo no viveiro, a menos que não se tenha essa pretensão, pois aves solteiras em viveiros irão se escolher entre si.

b) Os ninhos devem ser instalados no alto, todos na mesma altura, e sempre em quantidade maior que o número de casais, para evitar disputa por ninho.
Informações a respeito de construção de viveiros você pode obter no capítulo ACOMODAÇÃO.

Adquirindo sua calopsita parte 7GAIOLA Antes mesmo de você adquirir a calopsita, primeiramente veja duas coisas importantes : 1) Procure uma gaiola que seja adequada à sua ave, bem como os acessórios (potes, bebedouro, etc). Compre também, antecipadamente, os alimentos (mistura de sementes, ração, etc). No link ACOMODAÇÃO, há muitas dicas ! 2) Verifique se você tem espaço adequado para abrigar a gaiola/viveiro, que deve ser longe de vento, mas que seja arejado, ambiente claro e tranquilo. Não indicamos deixar a gaiola e sua ave em quartos que habitualmente as pessoas durmam, nem próximo à cozinha, ou área de passagem.

GAIOLA





Antes mesmo de você adquirir a calopsita, primeiramente veja duas coisas importantes :
1) Procure uma gaiola que seja adequada à sua ave, bem como os acessórios (potes, bebedouro, etc).  Compre também, antecipadamente, os alimentos (mistura de sementes, ração, etc).  No link ACOMODAÇÃO, há muitas dicas !
2) Verifique se você tem espaço adequado para abrigar a gaiola/viveiro, que deve ser longe de vento, mas que seja arejado, ambiente claro e tranquilo.
Não indicamos deixar a gaiola e sua ave em quartos que habitualmente as pessoas durmam, nem próximo à cozinha, ou área de passagem.

OS PRIMEIROS DIAS




A ave ressente-se com mudança de ambiente e de dono.  Mesmo sendo uma calopsita domesticada precisamos conquistá-la com paciência, carinho e dedicação.  Ansiedade, forçar o contato mesmo que com a melhor das intenções, não contribuem em nada e só dificultam o processo de aproximação.  É normal, portanto,  que a calopsita se sinta ameaçada e venha a ter um comportamento de defesa, o que não significa que ela não seja mansa.
Nos primeiros dias de contato, tome algumas precauções com o objetivo de facilitar a adaptação da calopsita ao seu novo lar:
  • É normal a ave ficar amuada, quieta e sem se alimentar bem e/ou beber água nos primeiros dias, até que ela se sinta mais à vontade no novo ambiente.
  • Evite pegá-la a todo instante, mesmo que mansa.  Deixe-a descansar, conhecer o novo espaço (gaiola, ambiente, etc).
  • Deixe a gaiola com alimento e água, em ambiente tranquilo, longe de barulho, pessoas e animais próximos.
  • Evite movimentos bruscos que possam assustá-la (e inclusive chapéu, óculos, etc).
  • Deve-se ter cuidado redobrado se ave tiver uma das asas aparadas, evitando deixá-la em local alto, andar com a ave no ombro, enfim, situações que propiciem a queda da ave e consequentemente machucá-la em virtude de ter a asa cortada. 

CHEGADA NOVA AVE



É normal a calopsita estranhar inicialmente a chegada de uma calopsita recém-adquirida.  Esta pode ser bem recebida como não.  Geralmente, a calopsita que já está no ambiente vai defender seu território, principalmente se a gaiola for pequena, podendo querer bicar a nova ave, ou não deixá-la comer, ficar perseguindo-a, etc.
Se isso ocorrer, o ideal seria manter a nova ave numa gaiola separada (lembre-se da necessidade de quarentena) em posição que elas possam se ver até se acostumarem uma com a outra.  Caso não haja uma outra gaiola, coloque em duplicidade potes de comida e de água distantes (em cada canto da gaiola), bem como 2 poleiros posicionados na mesma altura e distantes um do outro.
Quanto mais tempo transcorrer permanecendo a calopsita sozinha, sem companhia de outra de sua espécie, mais ela se identificará com seu dono  e  pessoas da casa, possivelmente havendo maior dificuldade em socializar esta ave com outra, mesmo sendo do sexo oposto.

Enxergar com olhos humanos?

ENXERGAR COM OLHOS HUMANOS?


Estaríamos "pecando" pelos excessos quando se trata de dedicação ao nosso pássaro?
Isso envolveria excesso de amor,  de cuidados e preocupações exagerados?  sim!
E se refletirmos sobre nossas atitudes, tudo o que fazemos, será que estaria sendo benéfico 100% tanto para ele quanto para você?
O que pode ser considerado como "suficiente", "normal" nessa troca de amizade entre você e seu pássaro?



DEPOIMENTOS

Muitas vezes me peguei pensando nisso, o que não fez com que eu mudasse minha conduta ou apego.
Costumamos sentir o frio que elas dificilmente sentem, oferecer nossas guloseimas esperando surpreendê-las e agradar, quando nem palatáveis são para elas.
E o que dizer do consumismo exacerbado por brinquedinhos, escadinhas, gaiolas que lhes dão conforto e prazer, e que para elas não passam de meras "istalações naturais", um pouco diferente, mas quase tão confortáveis quanto o galho da amoreira  cheia de folhas e frutinhas que fica ali fora.
E as "roupinhas" para as calos? E as FRALDAS!!!! Acreditem...fraldas para calopsitas, afinal "a Sra não vai querer passear com seu filhote no shopping e vê-lo fazer cocô na frente dos outros, não é?", justificam a vendedora de uma petshop.
Porque achamos que nossas calos serão muito mais felizes na enorme gaiola King´s Cage produzida e importada dos EUA, cheia de portinhas, comedouros especiais, banheira suspensa.....do que naquela gaiola simples e barata, mas sempre limpinha? Alguma já reclamou das instalações precárias?
É obvio que estamos transferindo nossos valores culturais ao mundo das calopsitas, que nem cultura própria tem. O mundo delas tem sim os valores do instinto, da sobrevivência, do simplesmente viver.
Devemos então exigir que eles cantem, dancem, aprendam o hino nacional? Não seria recompensas humanas demais? Mas é assim que criadores, pet shops e até mesmo revistas vendem a imagem das nossas amadas calopsitas....
Recentemente li mensagens aqui que contavam em detalhes, comportamentos indicativos de que as calos agem por amor ao outro. Ainda que o galhinho de milheto levado no bico para o companheiro que chocava os ovinhos no ninho, tenham sido apenas uma estratégia da natureza para garantir a sobrevivência da espécie, quem não se emociona com um ato desses?
É muito duro constatar que, depois de 2 malas cheias de coisas para calos vinda de Miami, de uma gaiola triplex vip da King´s Cage que custou uma fortuna, de lâmpadas de aquecimento especiais (que aliás, elas se assustam com o tamanho da cúpula de suporte), das 13 rações e mistura de semnetes diferentes sempre disponíveis....tudo que elas precisam é de um dono carinhoso, observador e minimamente disponível.
Ainda que sejam essas as evidências, há alguém aqui disposto a abrir mão dos mimos que damos a elas e que tanto nos agradam tanto?




Na minha opinião, dependerá muito da carencia afetiva de cada indivíduo.Quanto menos carencias afetivas, maiores as possibilidades dos seres humanos olharem para os animais ditos irracionais, como animais de espécies diferentes das nossas e que precisam ser tratados de acordo,o que não significa falta de carinho ou amor. O grande êrro de olhar com olhos de humanos são os exageros.O meio termo seria o ideal.



É claro que vamos enxergar as coisas através de olhos de humanos. Nós todos somos humanos.

A meu ver, o ato de criar um animal a seu lado é uma espécie de contrato entre ambos os envolvidos. O provedor oferece abrigo, comida e carinho, dentro de seus limites. O receptor oferece em troca consolo e afeto, também dentro de seus limites. Se pessoas criam calopsitas há décadas e a relação continua, é porque dá certo, de um modo ou de outro. Animais que não se adequam bem ao manejo humano simplesmente não perduram como animais de estimação populares. Por isso é raro ver pessoas que criam arraias, harpias ou guepardos. Portanto, mesmo fora de seu ambiente natural, elas continuam vivendo, e bem.

Pensem também que a cada criança que uma mulher coloca no mundo, também tiramos uma pessoa de seu hábitat natural. Nenhum ser humano nasceu para viver na Avenida Paulista ou nas favelas do Rio de Janeiro, e ainda assim vivemos, e ousamos dizer que somos felizes! Não faz sentido falar de hábitat natural de uma calopsita cujos tataravós nasceram em cativeiro num criadouro brasileiro, e buscar reproduzir os desertos australianos na dieta e ambientação.

Não é erro ver as calopsitas através de olhos de humanos. Assim como não é errado que elas nos vejam através de olhos de calopsitas. Como disse a sábia amiga, não somos deuses... somos pessoas. E isso funciona bem. Quais são as necessidades básicas de um ser humano? O que é necessário para uma criança ser feliz? Amor, higiene, alimento, abrigo, diversão. Para uma ave isso se traduz em carinho e atenção, água para banho, sementes e complementos, gaiola e ninho, galhos e brinquedinhos. Pensem em quanto erramos ao criar nossos filhos ao protegê-los e mimá-los demais. Não está tão longe dos erros que temos para com nossos animais.

Em minha opinião, primeiro temos de refletir em como vemos os outros seres humanos. Só nisso, já melhoraremos as atitudes que temos para com os animais que convivem conosco.




Eu acho que o grande problema, em alguns casos, é querer transferir para as calopsitas (e outros animais de estimação) sentimentos que temos por outras pessoas, e que porventura, não podemos ou não queremos expressar.  Ou ainda, nós não temos com quem expressar.

Por mais que amemos esses anmaizinhos, eles não vão deixar de ser isso : animais. 



Esse assunto é mesmo interessante, mas pressupõe-se que sabemos sobre o quê estamos falando.  Confesso que não tenho como avaliar o que nós seres humanos sentimos de verdade apenas pelas palavras que escrevemos.  Inúmeras vezes fazemos analogias das calopsitas a seres humanos, mas acho isso natural.  Não consigo enxergar, com meu olhar leigo, nada de patológico nisso e penso que as pessoas têm consciência de que trata-se, sim, de um sentimento por um animal, não por um ser humano.  Gosto das minhas aves, mas não tenho dúvidas de que trata-se de um sentimento fugaz, porque a vida delas é mais fugaz do que as nossas.  Tenho consciência de que vou sentir muito quando alguma se for, mas estou preparado para isso.

Por outro lado, sobre aqueles que não distinguem ou exageram esse sentimento, não teria direito em dizer que estejam erradas.  Se o sentimento dessas pessoas pelos animais são considerados exagerador (fora da média) ou se confundem com o sentimento pelos seres humanos, eu não tenho como avaliar.

No limite teríamos casos patológicos de pessoas que se afastam ou gostam cada ves menos dos seres humanos por gostar mais dos animais.  Mas isso me parece ser menos comum do que pessoas que se isolam em casa e têm relacionamento com amigos virtuais na internet...