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quinta-feira, 22 de abril de 2010

transporte

*  Viagens dentro do Estado:   
Não é necessária documentação. Procure acomodar a ave numa gaiola pequena (ave mansa), para a ave não movimentar-se muito. Forneça alimento e água.  As aves ariscas devem ser colocadas em caixas de transporte apropriadas e com pouca luminosidade, para evitar ao máximo o estresse da viagem.  Evite viagens longas em dias quentes, se o veículo não possuir ar condicionado. Tenha preferência em viajar à noite devido a temperatura amena, e em horários que não tenha trânsito. Aconselhamos imprimir a Portaria nº 93 do Ibama (anexo I), que atesta que a calopsita é uma ave doméstica, para não ter problemas com guardas rodoviários, caso sejam abordados em viagem


* Viagens interestaduais:
Leve a Guia de Trânsito Animal (GTA). Você pode obtê-la no Ministério da Agricultura (Secretarias de D.A) de sua cidade.  É necessário apresentar o atestado de saúde de sua ave obtida com seu veterinário. Alguns poucos veterinários estão autorizados a emitir GTA, que tem validade de 3 dias.  No caso de retorno e tendo a GTA vencido,  pode-se obter outra para viagem de volta apenas apresentando a antiga.  A GTA é emitida levando em consideração o número de aves que você estará transportando, e o preço será unico, independentemente da quantidade.  Vale observar que o GTA é emitido por espécie.


* Viagens aéreas:
Consulte a companhia aérea de sua escolha, pois cada uma tem procedimentos específicos, apesar de que o transporte de animais por avião tem regulamentação pela IATA,  e faça a reserva antecipadamente.  As exigências são :
1) Atestado de saúde da ave fornecido pelo veterinário;
2) Com o atestado em mãos obtem-se a GTA (Guia de Transporte Animal) junto ao Ministério da Agricultura (não são todos os veterinários que podem emitir a GTA)
3) Caixa de transporte apropriada para o acondicionamento da ave.Não é possível transportar as aves em gaiolas comuns.
As imagens abaixo ilustram o formato e tamanho aproximado de uma caixa de transporte.
O valor do transporte varia de acordo com a distância a ser percorrida e o volume da caixa.


* Entrando com aves vindas do Exterior (importação)
A entrada de aves do exterior está permitida desde que se obedeça à quarentena, que é feita em Cananéia/SP, seguindo todas as orientações do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), antes mesmo que entrem no Brasil.  Não se aventure a trazer aves fora do Brasil sem a documentação e requisitos exigidos pelo MAPA, e tenha sido oficialmente aprovado o ingresso e feita a reserva para quarentena em Cananéia antes mesmo da chegada da ave ao aeroporto (desembarque).  Leia a Norma Interna DSA nº 2  - 17/04/2009 - Importação de Aves sem Finalidade Comercial (aves ornamentais)
Na chegada ao Brasil, o animal deverá permanecer quarentenado na Estação Quarentenária de Cananéia (EQC), para que seja atendido o que consta no item “EXIGÊNCIAS ZOOSSANITÁRIAS A SEREM CUMPRIDAS NO QUARENTENÁRIO DE DESTINO DAS AVES IMPORTADAS”. 
Na Norma Interna DSA n° 02 de 2009 constam também os “REQUISITOS ZOOSSANITÁRIOS PARA IMPORTAÇÃO DE AVES PARA FINS ORNAMENTAIS SEM FINALIDADE COMERCIAL”, e os “PROCEDIMENTOS PARA IMPORTAÇÃO PELO BRASIL DE AVES ORNAMENTAIS SEM FINALIDADE COMERCIAL, os quais deverão ser atendidos pelo governo exportador no Certificado Zoossanitário Internacional de Origem, sendo que este deverá estar em português e na língua oficial do país de procedência, ser firmado por veterinário oficial do país de procedência, e visado por autoridade consular brasileira (as aves deverão vir acompanhadas deste Certificado Zoosanitário Internacional emitido pelas autoridades governamentais do país de origem).


O que fazer?  Passo a Passo

1) A primeira coisa a se fazer é conseguir a autorização da entrada da ave junto ao IBAMA, caso seja uma ave controlada por esse órgão.  Como a calopsita é considerada ave doméstica, não há necessidade de autorização do IBAMA.. 
2) Depois, devem ser  protocolados na Superintendência Federal de Agricultura do Estado que seu proprietário resida e seja o destino final da ave.  (no Estado de São Paulo, o endereço é Rua Treze de Maio, 1558 – no andar térreo), os seguintes documentos :
             
- Requerimento de Autorização de Importação preenchido e assinado em duas vias 
- Requerimento de agendamento EQC deve conter a data estimada para chegada na Quarentena (conheça também o MANUAL DE PROCEDIMENTOS - Norma Interna DSA nº 16
- 4 vias da autorização do IBAMA (não se aplica à calopsita)
O passo seguinte é a emissão da Autorização de Importação.

 Observações.:

a) caso os requerimentos e termos sejam assinados por um procurador, anexar a cópia da procuração.

b) caso a ave venha para o Brasil por conta de venda ou outros procedimentos tributáveis, deverá ser apresentada fatura e extrato da Licença de Importação.
c) independentemente da cidade que o importador (proprietário da ave) resida, a ave fica em quarentena na cidade de Cananéia.
d) todo o processo que compreende protocolar os requerimentos na Superintendência Federal da Agricultura, seguir para Brasília para autorização final, e retornar a Autorização para Importação, leva aproximadamente 15 a 20 dias.
e) se o importador/dono da ave não residir no Brasil, o pedido de importação pode ser feito por amigo/parente, que aparecerá na figura de "importador", e deverá estar presente no momento do desembarque da ave no Brasil.
f) no desembarque, a ave é colocada numa UB (Unidade Bicontida) e deverá ser transportada pelo próprio proprietário até a Estação Quarentenária, em Cananéia/SP.



* Saindo do Brasil com aves:
É possivel, porém necessário verificar com o consulado do país em questão, inclusive as suas regulamentações sanitárias daquele país.  As aves terão de permanecer previamente em quarentena, nos mesmos moldes das aves importadas.

Vejam os vídeos do apelo de uma proprietária de um papagaio do congo (africano) no programa da ANA MARIA BRAGA :


Fotos de gaiola para transporte aéreo (modelo) :

                                      frente fechada
                            frente semi fechada
                              frente aberta
                                         frente aberta


                                         lateral (furos)



                                 fundo da caixa



                            caixa no balcão da TAM

filhotes com problemas nos membros inferiores



As causas relatadas do deslizamento das pernas tanto para as laterais do quadril, quanto para frente e para trás parecem ser :
  • deficiências nutricionais e/ou
  • defeitos congênitos e/ou
  • ninho
  • proteção excessiva dos pais

















 




No ninho, o filhote fica em permanente esforço para se manter de pé, e isso propicia o deslizamento da perna (fica esticada, não dobra). À medida que o quadro se agrava, o filhote já passa a ficar deitado no ninho, o que dificulta e inibe os pais de alimentarem-no, entendem que não tse rata de um filhote saudável, e acabam abandonando-o
.

O ninho em si pode ser sim prejudicial e contribuir para a deformidade : piso liso, excesso ou falta de material (serragem/maravalha).  Possivelmente essa não seja causa exclusiva, pode estar associada a uma ou mais outras causas discriminadas acima.


No caso de apenas abertura das pernas, é possível minimizar a deficiência.
O filhote pode ser envolvido  num pano e colocado num recepiente parecido com 1 copo de altura baixa, posicionado de forma que o filhote fique com as pernas juntas e os pés para frente.  As pernas podem ser unidas, na posição normal que devem ficar, usando-se uma gase, ou espuma.  Precisa ter jeito e paciência para fazer isso. Quanto mais cedo isso for feito, mais chances o filhote tem de se recuperar, diminuindo as sequelas.

Se houve torção, dobradura do membro, daí fica praticamente impossível essa deficiência ser tratada.


A seguir, filhotes já mais desenvolvidos, um deles com a perna deslizada para frente e o outro com a perna direcionada para trás.  Nessa fase de idade, fica difícil ajustar as pernas .









Abaixo, filhote já crescido, com a pata com deficiência, mas conseguindo lidar com o problema:






A seguir imagem de um filhote que devido a sua condição, impossibilitado de usar de forma correta seus membros inferiores, acabou criando uma espécie de calo em ambos os pés (pododermatite), devido ao atrito da pele no chão. 

Estas feridas abrem precedentes para infecções devido ao contato com o chão, fezes, etc.

Pássaros com esses tipos de deformidade têm uma expectativa de vida reduzida.  Se não fossem tirados dos pais, a lei da Natureza prevaleceria : somente os fortes vingariam.
 
 

filhotes mortos ao nascer

FILHOTES QUE MORREM APÓS O NASCIMENTO




                                                                                          Filhote morto com papo vazio
Possíveis causas :
1)  falta de aquecimento por parte dos pais (ausência do ninho);
2) pais que deixam de cuidar do filhote (geralmente por terem identificado nele alguma debilidade/doença);
3) doenças transmitidas aos filhotes ainda no ovo (coccidiose, E. Coli, etc)
4) intoxicações (micotoxinas) transmitidas pelos pais aos filhotes



  Filhote morto com papo cheio
  Possíveis causas :
  O fato de o filhote estar com o papo cheio, indica que os pais cuidavam do mesmo e  a morte não está relacionada aos maus cuidados.
As causas são as mesmas acima expostas.

Para tentar identificar a possível causa, somente a partir da investigação através da necropsia das aves mortas ou de exames das fezes dos pais, e assim tratá-los de forma adequada para que não ocorra mortalidade nas futuras reproduções.

do ovo ao filhote

DO OVO AO FILHOTE

































Fonte : ANR Publications (USA)

(Cockatiel Embryonic Development)

PENUGEM



imagem cedida por Gisela Marques (Rio de Janeiro/RJ)


O filhote assim que nasce apresenta uma penugem (nas aves de fundo amarelo, penugem de cor amarela; e nas aves de fundo branco, penugem de cor branca), que será substituída aos poucos pelos canhões que irão aflorar da pele e que, através deles, sairão as penas

Relacionamento Dono x Pssáro

Relacionamento Dono x Passáro

Artigo sobre relacionamento com animais


Como relacionar com sua ave

Enxergando com os olhos humanos

Artigo sobre relacionamento com animais

Congelei meu passarinho porque não tive coragem de enterrar
Ter um animal de estimação em casa pode realmente ser uma ótima
ideia. Eles trazem alegria para o lar. são ótimas companhias e, além de
tudo, as crianças aprendem com eles a responsabilidade de cuidar de
alguém e o valor da amizade. Mas, e quando o amor destinado a esses
animais passa dos limites? De acordo com especialistas, é muito
comum que as pessoas depositem uma quantidade enorme de amor
nos bichos de estimação e, em casos mais extremos, vivam
exclusivamente para cuidar destes animais. "Pessoas que apresentam
um grau de depressão ou de carência muito elevado estão mais
suscetíveis ao apego em excesso pelos seus bichos", diz o psicólogo
Paulo Tessarioli. "Muitas vezes, essas pessoas vivem em função do sue
animalzinho, esquecendo muitas vezes da sua vida social, por
exemplo", diz.
De acordo com o especialista, amar e zelar pelo seu cachorro,
passarinho ou gato é algo normal, o problema é quando esse
sentimento é exagerado, prejudicando o equilíbrio emocional. "O amor
é um sentimento humano. Por esta razão, muitos donos de animais de
estimação, de fato, se vinculam amorosamente. Não é raro ouvir
relatos de donos de animais como se estivessem falando de humanos.
Isso não é errado, o problema é quando paramos nossa vida para
dedicar o amor somente ao bicho", explica.

Homossexualidade

HOMOSSEXUALISMO EXISTE ENTRE AS CALOPSITAS?


Homossexualidade existe entre os animais, e em algumas espécies é comum.  No caso das calopsitas, pode também ocorrer proximidade entre aves do mesmo sexo, inclusive havendo copulação, mas são casos raros, e deve ser observada a possível causa que desencadeiou esse comportamento, que pode existir em aves do mesmo sexo confinadas numa mesma gaiola, ou submissão por outra ave

terça-feira, 20 de abril de 2010

1ovo 2 filhotes

1 OVO, 2 EMBRIÕES


Parece inacreditável, mas pode um ovo abrigar dois embriões.  Neste caso específico, trata-se de ovo de calopsita, o seu tamanho era ligeiramente maior do que um ovo normal.  A criadora identificou os dois embriões através da ovoscopia, e deixou ser chocado pelo casal.
Num dado momento, a criadora concluiu que não havia mais espaço dentro do ovo para abrigar os dois embriões, pois percebeu que os mesmos  provavelmente não estavam se desenvolvendo e o abriu,  os embriões estavam perfeitamente formados.







sábado, 17 de abril de 2010

Adquirindo sua calopsita parte 5

COMO IDENTIFICAR O SEXO



Geralmente são os machos que assobiam, cantam e podem até imitar palavras.  As fêmeas podem até emitir algum assobio, canto, mas os machos são mais vocalizados.  A partir de aproximadamente 4, 5 meses de vida, os machos já iniciam o canto, então essa é uma das características que auxilia na identificação do sexo.  Se a ave conviver com outras calopsitas, ela aprenderá mais rapidamente.
A cor cinza padrão silvestre é o que melhor apresenta disformismo sexual, isto é, consegue-se identificar o sexo visualmente, embora somente depois de adulto (a partir dos 5 meses de vida, o macho passa a ter aos poucos a cor cinza das penas do rosto substituidas pelo amarelo, e as penas do rabo perdem o rajado, sendo substituidas pela cor cinza, completando esse processo ao cabo de 1 ano de idade aproximadamente).
Para sabermos com segurança o sexo da ave podemos recorrer ao exame de "Sexagem pelo DNA" que gera resultados de alta confiabilidade em aves de qualquer idade, através da Bilogia Molecular. 
Muito procurado por criadores que precisam determinar o sexo, seja para formar um casal e gerar filhotes, ou apenas para tirar dúvida, é um exame que vem sendo realizado cada vez mais pela facilidade em colher o material e pelo preço do exame. 
O exame pode ser feito através da extração de 4 a 6 penas do peito da ave, ou do sangue através do corte de unha.  O resultado sai rápido e ainda vem acompanhado de certificado da sexagem.
As penas que caem naturalmente não servem para o exame de sexagem porque contém pouco material genético.  A pena solta-se sozinha porque o folículo que a gerou sofre uma morte programada das células que a seguram, daí a base da pena solta está cercada de células mortas, que não tem muito material de DNA.  Quando arrancamos a pena, a base vem cercada de células vivas, com bastante DNA.
Você mesmo pode coletar o material e enviar ao laboratório especializado ou seu veterinário pode fazer isso por você no ato da consulta.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Choco e eclosão de ovos

CHOCO E ECLOSÃO DE OVOS


Um ovo fertilizado (galado) pode ser chocado e com chances de nascimento de filhote, até por volta de 10 dias da data que foi botado, desde que fique armazenado em temperatura amena, e que não tenham sido anteriormente chocado mesmo que por pequenos períodos (exemplo, casais que chocam mas depois de alguns dias abandonam os ovos).
As chances de um ovo eclodir, isto é, de nascer um filhote, depende de alguns fatores : As causas podem ser :
  • infecções por doenças
  • vermes
  • falta de umidade
  • qualidade do ovo (casca rugosa, fina, quebradiça, deformada, suja, dura, contaminação da casca do ovo, etc)
  • ausência de anticorpos
  • ausência frequente no choco

ovos sujos (estão gorados)
ovo trincado e amassado
imagem cedida por Marcos Corbi (Araraquara/SP)


imagem cedida por Daniela (Saquarema/RJ)